quarta-feira, março 07, 2007

Dia Internaciona das mulheres...

Oi gente vim aqui só pra deixar minha homenagem para todas as mulheres do mundo inteirinho. Primeiro que todo dia é o dia de homenagear as mulheres, de valorizá-las e de lhe prestarem o devido respeito. Somos especiais! Parabéns para nós todos os dias!

Nascemos meninas e ainda na maternidade nos enfeitam com lacinhos cor-de-rosa.
Em lindos vestidos de princesa parecemos bonecas com vida. De fato somos, nessa época da vida, bonequinhas ou princesas para aqueles que nos amam. Depois ganhamos nossas próprias bonecas. Essas inanimadas, é verdade, mas que serão nossas amigas, filhas e companheiras por muito tempo. Aí, num belo dia, nos aparecem com um sapatinho de salto e pronto, fomos apresentadas para aquela que é a grande companheira do sexo feminino: a vaidade. E todos podem nos ver bonequinhas de camisola longa e Francesinha dançando pela sala ao som de Dancing Days. Mais adiante nos encantamos com outra faceta do mundo feminino e somos presenteadas com panelinhas, cozinhas de plástico, ferros de passar. Utensílios que permeiam o universo das rainhas do lar. Ao mesmo tempo, conhecemos as letras e os livros. Saias plissadas, lancheiras enfeitadas e sapatos-boneca nos encantam em nosso pequeno mundo. Mas, ao fundo, ouvimos a voz de nossas progenitoras repetindo: não dependa de ninguém nessa vida m
inha filha; tenha a sua independência. Conflito entre panelinhas e livros. Será?! No decorrer do tempo, que transforma tudo e nos transforma junto, surgem mini-saias, maquiagens, scarpins e paqueras. Nessa fase as bonecas, nossas antigas companheiras, passam para a categoria de artigos decorativos e o aparelho de som se torna o centro do mundo. Aprendemos que mulher sangra sim, mas que isso não é uma vergonha, mas um presente divino. Aprendemos que beijar não significar namorar e que namorar não significa amar ou ser amada. Decidimos, em algum ponto entre garranchos incertos e equações do segundo-grau, que é preciso algum esforço para ganhar a vida e que os anos da escola estão ficando para trás. Vestibular, vestibular, vestibular e faculdade enfim. Mas nada é como sonhado e vemos que ainda é preciso muita luta pra chegar lá, mesmo que não saibamos exatamente onde este lá fique. E como que por acaso, mas um acaso com toques de milagre, surge o amor. Amor salvador e quente, que faz a vida tomar o rumo que devia, mesmo que não soubéssemos. Finalmente nos descobrimos mulheres. Batom, perfume e sedução. Cinta-liga, meias-pretas e sedução. E o amor quente e salvador se torna amor eterno e acolhedor. E nos vemos de beca a receber o canudo. Lágrimas, lágrimas e lágrimas. De alegria e de redenção. Finalmente atendemos ao sonho da figura feminina da geração anterior à nossa: não dependeremos de ninguém. Será? Mas o sonho de mulher habita nossos corações e vestidos de noiva rondam nossos pensamentos. Então é marcado o dia do sim e lá estamos bonecas novamente: vestido, maquiagem, sapado de salto e buquê-de-noiva. E damos vazão àquela faceta que foi moldada por panelinhas e cozinhas: montamos nossa casinha, não a de brinquedo, mas a de verdade e cuidamos dela e daquele que escolhemos pra dividir a vida. Orgulhosas rainhas do lar. Orgulhosas profissionais. Dupla jornada e felizes. A vida entra no piloto automático e os anos vão passando. Então o despertador toca e olhamos para o pação. A barriga cresce e o medo também. E num dia dormimos filhas e no outrelógio biológico. É momento de procriar, de dar a vida a alguém. Ansiedade ro acordamos mães. Com um pacotinho azul nos braços e dois olhos de jabe preocuuticaba nos fitando nos sentimos poderosas e indefesas, num turbilhão de emoções. Amamentar, educar, criar. E a vida segue seu curso novamente, até que um dia nos redescobrimos mulheres outra vez. Redescobrimos também o amor ao nosso lado, firme e forte, apesar de fraquejar aqui e ali. Vemos finalmente que a questão não é não depender de ninguém, mas sim precisar de alguém. Podemos ser mulheres completas sozinhas, mas somos perfeitas com os nossos amores. Podemos ser profissionais maravilhosas sozinhas, mas somos pessoas incríveis com os nossos amores. O conflito entre panelinhas e livros não precisa existir. De fato, ele nunca existiu. Foi só um sonho. A vida real é doce com pitadas de sal e azul com toques de vermelho. Somos mulheres e nada é preto no branco. E tem mais: nem todas as jornadas são iguais é claro, mas todas nós somos parecidas. Tememos, amamos, choramos, lutamos, cuidamos. Somos mulheres.

Dia Internacional da Mulher


Parabéns e aproveitem todos os dias do ano, pois todo dia é dia das mulheres!

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